Agenda
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Festival Ensaios Perversos – São Paulo
Nas primeiras duas segundas e terças-feiras de dezembro – dias 6 e 7, 13 e 14/12, a Companhia Perversos Polimorfos lança, em São Paulo, o ‘Festival Ensaios Perversos’, versão estendida de seu “Ensaios Perversos”, programa realizado desde 2016 e que, nos últimos tempos, aconteceu no modo online. Na verdade serão duas estréias: o evento marca também a inauguração do ‘Canto’, um novo espaço cultural da cidade, localizado ao lado da Estação Sumaré do Metrô, que elegeu o Festival para abrir suas portas ao público.
Quando
6, 7, 13 e 14/12 (2as e 3as), das 18h às 24hOnde
CANTO – Inauguração
Avenida Doutor Arnaldo 1638, Sumaré, São Paulo – SP. -
Festival Ensaios Perversos – Botucatu
Nos dias 26, 27 e 28 de novembro, a Companhia Perversos Polimorfos lança, em parceria com o Espaço OCA – Organização Corpo e Arte, de Botucatu, o ‘Festival Ensaios Perversos’, versão estendida do programa “Ensaios Perversos”, realizado desde 2016, na capital paulista. A escolha de Botucatu para sediar o Festival se deu no sentido de colaborar com a difusão dos espetáculos produzidos na cidade e seu entorno, tendo em vista o número grande de companhias de dança e performance na região. Desta forma, o Festival traz uma amostra significativa, ainda que parcial, da produção em dança, em boa parte oriunda desses polos.
Uma intensa e diversificada programação diária estará distribuída, entre as 18h e as 24h, em três momentos independentes – “Conversas sem Fim”, sempre com um bom bate-papo sobre temas relacionados a ética, política e economia da cultura; “Preliminares”, com a apresentação de espetáculos ou performances; e “Dance Floor”, um espaço-festa com pista comandada por DJ, para fazer todo mundo dançar antes de voltar para casa. A ação propõe gerar ambientes férteis que semeiem estudos, discussões e partilhas artísticas, para colaborar com o fortalecimento cultural a partir do desenvolvimento de redes criativas entre artistas de distintos segmentos e linguagens, bem como a expansão do público promovendo novas formas de sociabilidade.
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Pós-Sacre
“O que vem depois do sacrifício?” Foi essa a pergunta de base que acompanhou os artistas durante a criação dos oitos solos de “Pós-Sacre”. O momento, ainda de pandemia e incerteza em que o processo se deu, certamente trouxe sentidos mais atuais ao termo “sacrifício”. Originalmente, a pergunta se voltava à célebre obra concebida por Igor Stravinsky, com coreografia de Vaslav Nijinsky, em 1913, “A Sagração da Primavera”, marco da modernidade. Curiosamente, nesse ballet se encenam ritos e danças de uma comunidade ancestral, que culmina na morte ritual de uma virgem. E depois, o que acontece? O que é sacrificar? Em que momento um sacro ofício, um fazer sagrado, perde a conexão e se torna gesto vazio, ou sinônimo de sofrimento? Indo adiante na pergunta: o que é o sagrado e o profano, e em que medida ainda fazem sentido em nosso tempo tão pós-pós-moderno? Por último, o que cada um quer sacrificar – tanto nas acepções daquilo a que decidimos pôr fim quanto na de oferecimento a uma dimensão que é maior do que nós? Os solos que foram criados em resposta pretendem ser um primeiro passo nessa pesquisa. Concebidos ainda à distância, em inúmeros ensaios por videochamada, ganharam corpo no corpo de cada artista, para então se verterem, interpretados, em vídeo novamente. Esperamos que essa pergunta, e algumas das possíveis respostas que propomos, ressoem. E que o nosso sacrifício coletivo, neste tempo de novas angústias globais, não seja em vão.
Serviço
De 08 a 12 de dezembro, às 19h
Parte 1
Danielli Mendes
Daniela Moraes
Lucas Delfino
Rafaela SahyounDe 08 a 12 de dezembro, às 21h
Parte 2
Carolina Canteli
Jean Valber
Layla Bucaretchi
Flora Barros