Atreve te (2017)
A performance de dança que parte da pergunta: “Qual o corpo que me resta para dançar?”.
Esse trabalho foi desenvolvido em um processo de estudos sob a direção de Ricardo Gali em parceria com as bailarinas Aline Brasil, Daniela Moraes e Layla Bucaretchi.
A pesquisa teve como base o rock, filmes de Alejandro Jodorowsky e David Lynch.
A dramaturgia-coreográfica parte de um deserto que parece o fim que não foi visto. O lugar de fazer o outro atrever-se.
Sinopse
Rock é pedra. Pedra é algo que dura e persiste ao vento. Um corpo que treme sem sincronia, apenas energia necessária para sobreviver.
Um estado de prontidão para o eterno recomeço.
Corpo em luta. ciclo de desistência, resistência, perseverar, reinventar. Explosão e queda.
Fala o que não existe. canta o que não existe. pede pelos que se foram. fala sobre o que está presente, sobre os caminhos que queremos ir, como Alice no país das maravilhas.
Resistir num momento árido sob um desmonte cultural.
Não sei se dou a cara a tapa e acordo do meu sonho medíocre?
Macacos bonobos dançam e são bissexuais. A ironia de estar ali, quando tudo se desmorona.
Identifica-se ou recria-se.
Video
Ficha técnica
Concepção, direção e figurino Ricardo Gali
Performers Aline Brasil, Daniela Moraes e Layla Bucaretchi
Design de luz Aline Santini
Design de som Lourenço Rebetez
Assistente de direção Gabriela Rios
Produção audiovisual Fábio Furtado e Paulo Chicarelli
Coordenação de produção José Renato Fonseca – Cais Produção Cultural