“Like me” é uma performance de dança que teve sua pesquisa iniciada em 2019 a convite do Espaço Cultural Porto Seguro, e na sequência foi contemplada pelo 29º Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo, em 2021. 

A performance transita na provocação: “Quando poderemos voltar aos teatros sem medo?”

de Marina Guzzo para a coletânea: Pandemia Crítica – Outono 2020 da editora n-1.

O objeto de estudo do projeto é (pro)mover o público, rompendo fronteiras distintas e invertendo papéis entre performers e transeuntes. É uma celebração. Uma festa de rua. 

Assim, a peça é um convite para que possamos refletir sobre a cooperação mútua entre artistas e público, sendo a chave essencial para compreender a vida e este trabalho pós-pandemia. 

Então, quais seriam as ações que permitem que esse acesso aconteça?

Para o estudo desse apontamento nos apoiamos nas teorias a respeito de cibercultura do professor André Lemos(UFBA) e desenvolvemos dramaturgicamente em cena as três leis que são os pilares do processo cultural atual presentes na sociedade da cibercultura: “a liberação do pólo da emissão, o princípio de conexão em rede e a consequente reconfiguração sociocultural a partir de novas práticas produtivas e recombinatórias”. 

Como ponto de partida tomamos lugares públicos para a realização da ação, tendo como um dos pilares de apoio da pesquisa a arte de rua, onde nitidamente promove-se a democratização da cultura,  a inclusão social e a dissolução entre  barreiras dos espaços convencionais de apresentação de espetáculos.

Durante a sessão, os bailarinos produzem pequenos vídeos das performances espontâneas do público, que depois ficam disponíveis online em página do Instagram:

https://www.instagram.com/likemeplease_______/?igshid=MzRlODBiNWFlZA%3D%3D

Ficha técnica

Concepção e direção Ricardo Gali 
Criação coreográfica Daniela Moraes e Layla Bucaretchi